Macacos do Zoológico do Rio

Nesta pagina voce vai saber quais macacos tem no zoológico

Chipanzé 


Distribuição 

Os chimpanzés podem ser encontrados numa vasta área da África Central e Ocidental, desde a Nigéria, a Norte, até ao território de Angola, a Sul e a Oriente podem ser encontrados até à Tanzânia e ao Quénia. Floresta, árvores e água são factores importantes para haver comunidades de chimpanzés. Contudo, existem alguns grupos destes animais a viver acima dos 2000 metros de altitude onde, apesar de não haver árvores, os chimpanzés adaptaram-se às condições e habitam grutas na rocha. 

Estes animais vivem em grupos que podem ser pequenos, com 5 ou 6 animais, ou bastante numerosos, com cerca de 100 animais. Na sociedade dos chimpanzés existe um escalonamento hierárquico bem definido. Se algum elemento do grupo o desrespeitar, fica sujeito às sanções que o macho dominante do grupo entender, que podem ir desde uma simples repreensão, até à violência física, ou mesmo ao afastamento do grupo. 

Os chimpanzés não têm todos os mesmos hábitos, cada grupo, dependendo do tipo de alimento que encontra na sua região, desenvolve as suas ferramentas, para quebrar cascas se houver muitos frutos, escavar a terra se tiver de procurar raízes, ou mesmo fazer palhinhas para tirar as formigas dos formigueiros. 

Alimentação 

Os chimpanzés são onívoros. A base da sua dieta são as frutas silvestres, que escolhe habilmente evitando as que lhe fazem mal, mas come também folhas, raízes, algumas flores, pequenos répteis, aves, larvas e formigas. 

Estado de conservação 

Em perigo. Apesar do vasto território que ocupam, estes animais têm sido dizimados pelos humanos com a caça ilegal, quer para alimentação, quer para fazer amuletos para a medicina tradicional.
Muitos são ainda capturados para serem usados nos circos ou em outros espetáculos afins, ou mesmo para serem criados como animais de companhia. 

As guerras, que sistematicamente assolam esta região, têm vitimado muitos animais e deixado muitos órfãos. Por outro lado, o stress que estas situações provocam nas fêmeas tem reduzido muito a natalidade nessas zonas. Atualmente, existem cerca de 150.000 chimpanzés a viver em liberdade. 

Longevidade 

Os chimpanzés podem atingir os 60 anos, em cativeiro, sendo que, em liberdade, a sua esperança de vida é um pouco mais baixa.

Um chipanzé pode ser visto do lado do recinto do babuíno sagrado e outro chipanzé pode ser visto do lado do recinto das orangotangos e do Mandril 

Macaco Barrigudo

Nome comum: Macaco-barrigudo

Nome científico: Lagotrix lagothricha

Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família:Cebidae

O macaco-barrigudo é um animal em risco de extinção. As principais ameaças são a destruição de seu habitat natural e o tráfico de animais. A cauda do macaco-barrigudo é preênsil, como a da maioria dos primatas americanos, e ele a utiliza constantemente: para se dependurar nas árvores, enquanto colhe as folhas e frutos de que se alimenta. Sua alimentação na natureza inclui insetos, enquanto que, em cativeiro, alimenta-se de frutas diversas, tomate, ovos e chicória.

Esse animal é encontrado em grande parte na região amazônica, mas também habita a Colômbia e o Peru. A pelagem do macaco-barrigudo é curta e espessa, podendo ir do cinza ao preto. As orelhas pequenas e a cabeça redonda, inteiramente coberta dos mesmos pêlos curtos, dão-lhe uma fisionomia inconfundível. O macaco-barrigudo desloca-se com rapidez incrível e pode dar saltos espetaculares de uma árvore para outra.

Vive só ou em bando, às vezes encontrado na companhia de macacos-aranha ou bugios. A fêmea tem apenas um filhote por ano, que nasce após uma gestação de 7 meses. Em cativeiro, este tipo de macado pode viver até 20 anos.

Distribuição Geográfica: Colômbia, até o Rio Tapajós e leste do Rio Negro

Habitat: Florestas Hábito: Diurno

Comportamento: Grupo em torno de 20 indivíduos

Longevidade: 25 anos Maturidade: Fêmea - 4 anos, Macho - 5 anos

Gestação: 7 a 8 meses

Desmame: Aos 5 meses Nº de filhotes: 01 Peso adulto: 5,5 a 10,8 Kg

Onde pode ser visto no zoológico

O Macaco Barrigudo pode ser visto do lado do recinto do recinto do cachorro do mato 
em frente ao restaurante 

Macaco Aranha



Nome comum: Macaco-aranha

Nome científico: Ateles geoffroyi

Classe: Mammalia

Ordem: Primatas

Família: Cebidae

O Macaco Aranha está distribuído das Guianas até o estado do Amazonas. possui como habitat as florestas tropicais chuvosas e tem hábitos diurnos. Vivem em bandos de até 30 indivíduos e pode viver até 33 anos. A fêmea atinge a maturidade aos 4 anos e o macho aos 5 anos. As fêmeas têm até um filhote, sendo as crias de 1 a cada 24 meses, podendo atingir até 36 meses.
Os animais atingem de 6 a 8 quilos. Alimentam-se de frutas, sementes, folhas, insetos e ovos. Os macacos desta espécie possuem como predador natual os animais carnívoros como a onça, por exemplo. O homem, vem em seguida, por ser um destruidor de seu habitat natural: a Floresta Amazônica. Distinguem-se à primeira vista pelos longuíssimos membros, cauda comprida e abdôme dilatado, que fazem que eles se pareçam com uma aranha gigantesca. Atingindo 65 cm de comprimento, mais 90 cm de cauda e podem pesar até 8 kg.

Quando trepa em uma árvore, movendo, com grande rapidez, seus membros compridos, esse macaco americano lembra uma aranha na sua teia. Sua cauda é preênsil e pode se enrolar e desenrolar a fim de segurá-lo ou para pegar pequenos objetos. O macaco-aranha prefere mesmo usá-la em lugar das mãos. Se você lhe der algo para comer ele pega com a cauda, como faria um elefante com a tromba.

Quatro espécies e 16 subespécies são reconhecidas pelos primatologistas e se distribuem desde os 23 graus de latitude, nas florestas costeiras do México para o sul, até o limite meridional da floresta amazônica, entre os rios Tocantins e Tapajós.

A pelagem, sempre escura, às vezes preta, é rala e esparsa. A pele superior é preta, dourada, ou avermelhado e a face está freqüentemente marcada com uma máscara pálida de pele despigmentada ao redor dos olhos e focinho. Os braços são mais longos que as longas pernas, e as mãos possuem o polegar rudimentar, como acontece com os gibões, o que constitui uma adaptação ao salto de ramo em ramo, onde a mão é usada como um gancho.

A cauda tem mobilidade notável e é utilizada com precisão para segurar os objetos menores e mais delicados. A cabeça é redonda e pequena, provida de grandes orelhas, tem bastante mobilidade. Macacos de aranha fêmeas têm um clitóris aumentado que se assemelha ao pênis de machos.  Em habitat natural, vivem nos ramos mais altos das altas árvores e raramente são vistos no solo.

No topo das árvores encontram seu alimento (principalmente frutos e folhas) e ali dormem em grupos de dois ou três, presos uns aos outros pelas caudas. Sua dieta inclui 90% de frutos e sementes, complementados com flores e brotos. Eles também podem comer algumas nozes, sementes, insetos, aracnídeos e ovos. Eles se alimentam logo cedo e dedicam toda manha em busca de alimento.

Depois das 10 horas segue-se um período de repouso, para os adultos, e de brincadeiras, para os filhotes. Estes animais são sociais e tendem a formar grupos de aproximadamente trinta indivíduos. Grupos de até 100 já foi registrado. A maior parte destes grupos grandes dividiram-se em subgrupos menores para cobrir uma região e só durante alguns semanas fora do ano é junto o grupo inteiro.

Os quatás, como são chamados na Amazônia, mantêm sempre a cabeça erguida,. preferindo descer das árvores de costas, e não como o fazem os guaribas.

Onde é encontrado no zoológico

Famílias de macaco aranha podem ser vistas na ilha dos macacos em frente ao viveirão de pássaros e outras famílias de macaco aranha podem ser vistas do lado do recinto das duas lobas guaras na área dos felinos

Bugio


Nome:Bugio
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Subfamília: Alouattinae

Género: Alouatta
Espécie: A. guariba
Nome binomial  Alouatta guariba
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Platyrrhini
Família: Atelidae

O bugio (também conhecido por guariba ou barbado) está entre os maiores primatas neotropicais, com comprimento de 30 a 75 centímetros. Sua pelagem varia de tons ruivos, ruivo acastanhados, castanho e castanho escuro. No caso da subespécie Alouatta guariba clamitans, os machos são vermelho-alaranjados e as fêmeas e jovens são castanho escuros. Ele é famoso por seu grito, que pode ser ouvido em toda a mata, e pela presença de pêlos mais compridos nos lados da face formando uma espécie de barba.

O desmatamento ameaça a sobrevivência dos bugios de diferentes maneiras. A mais evidente é a retirada da vegetação, o que restringe seus ambientes a pequenos fragmentos isolados.

Nasce em todas as estações do ano, depois um período de gestação de aproximadamente 140 dias. 
   Filho fica agarrado às costas da mãe durante os primeiros meses de vida. 
   
A Maturidade do Bugio é atingida entre um ano e meio e dois anos. 
   
Alimenta-se predominantemente de folhas, flores, brotos, frutos e caules de trepadeiras. 
  
Pouco ativo, se locomove vagarosamente com a auxílio de sua cauda preênsil, que pode atingir 80 cm. 
  
Pode atingir até 9 kg de peso.

Onde é visto 

Um Bugio preto e um Bugio vermelho podem ser vistos na área dos pequenos primatas(macacos pregos)outro Bugil pode ser visto no berçário do zoológico 
E um casal de Bugios alaranjados pode ser visto em frente ao viveirão de pássaros 


Caiarara Branco 


O macaco-caiarara é provavelmente o mais habilidoso entre os macacos.


Gosta de viver isoladamente e possui a extraordinária capacidade de opor o dedão do pé aos outros dedos, o que lhe confere um enorme poder de manipulação de objetos.

Forma grupos que atingem até 25 ou 30 animais.

A depredação das florestas atinge imediatamente os seus animais mais alegres e simpáticos, os macacos e as aves multicoloridas.

Sua dieta é bastante variada, alimenta-se de matéria vegetal e animal.

Mas tem especial predileção pelos frutos das palmeiras e pelas castanhas de árvores como o tauari e o matá-matá.

Essas árvores, todavia, estão sumindo da Amazônia.

Sem seu cardápio predileto, os caiararas por um tempo se acostumam com outros pratos, mas o instinto enfim os leva a procurar os palmeirais e as formações de tauari e matá-matá.

Com isso, tornam-se mais isolados e dispersos, e isso pode significar o seu fim.

Apresentam reprodução sexuada e vivípara, como todos os macacos.

Onde é visto 

O Macaco Caiarara pode ser visto na area dos pequenos primatas 

Macaco Japonês 


Características

O macaco-japonês (Macaca fuscata) é um macaco da família dos cercopitecídeos, que só existe no sul do Japão. Vive nas florestas das montanhas, onde é bastante frio.

Status

Em muitas espécies, a emigração coincide com a adolescência, e o abandono da família reduz as chances de endogamia. Os cruzamentos endogâmicos podem resultar em genes defeituosos.

Por outro lado, os jovens que permanecem com o grupo no qual nasceram dependem muito do status da mãe para garantir sua qualidade de vida. A mãe dominante intervém em favor dos filhos para garantir o lugar deles na hierarquia.

Esse jovens privilegiados têm acesso aos melhores locais para se alimentarem e, quando há perigo, ficam com os locais mais seguros. Os filhotes protegidos crescem mais rápido e ficam maiores, e sofrem muito menos pressão do que seus primos menos privilegiados. Mesmo se a mãe morrer, eles provavelmente ficarão em melhores condições que seus rivais, podendo manter seu status mesmo sem o apoio dela.
macaco japonês

Vingança de macacos

A vingança não é exclusiva dos seres humanos, conforme mostram às vezes os macacos japoneses. Quando um macaco é vencido num encontro agressivo com um indivíduo mais dominante do grupo, desconta essa frustração em um animal menor e mais fraco. Mas a escolha da vítima não é feita a esmo. Invariavelmente é atacado um parente jovem e vulnerável do agressor.
Mas atingir parentes menos poderosos de um animal dominante é uma forma arriscada de retaliação, podendo resultar numa agressão em escala ao animal agressor.
Um macaco vingativo, portanto, em geral pede ajuda a seu grupo familiar. Eles querem que o animal dominante assista ao ataque de vingança, para que ele saiba o motivo de aquilo estar acontecendo.
Esse tipo de retaliação pode ser uma forma sutil de manipulação dos poderosos pelos fracos, na esperança de que em encontros posteriores o macaco dominante seja menos agressivo com eles.

Antes de comerem batatas doces, os macacos japoneses lavam-nas no lago, uma técnica que aprenderam com outro membro do grupo.
Macacos japoneses aprendem um com o outro
Em 1956, os biólogos que trabalhavam na ilha de Koshima, no Pacífico, deixavam batatas doces na areia da praia para atrair um srupo de macacos japoneses para tora da mata.

Um ano depois, um dos membros do grupo, uma fêmea jovem que os biólogos chamavam de Imo, decidiu lavar uma batata antes de comê-la. Até então essa espécie de macacos comia batatas com areia. Imo andou até o lago, mergulhou a batata na água e esfregou-a com a outra mão.

Ao descobrir que isso melhorava o gosto da batata doce, ela passou a lavá-la sempre, sendo imitada um mês depois por outro companheiro.
Quatro meses mais tarde, a mãe de Imo também adquiriu esse hábito, e com o tempo todo o grupo lavava as batatas para comê-las.

As descobertas de Imo não pararam por aí. Além das batatas doces, os biólogos também jogavam grãos de arroz na areia, que eram apanhados um a um. Mas esse processo era lento, e Imo decidiu criar uma técnica. Começou a levar punhados de grãos misturados com areia para o lago. À medida que a areia afundava, ela catava os grãos que ficavam boiando na superfície da água.

Curiosos, inteligentes e brincalhões, os macacos japoneses têm interesse em experimentar e aprendem rapidamente. Antes de completarem um ano, já conhecem quase todas as coisas à sua volta que servem para comer. Eles experimentam restos de alimentos que caem no colo da mãe enquanto ela come, e pegam pedaços de comida de sua boca com as mãos. Mas os filhotes também aprendem com outros da sua idade e, em geral, são os jovens que descobrem novos alimentos. Doces não fazem parte da sua dieta natural, mas desde que eles entraram em contato com seres humanos, muitas vezes depararam-se com esse tipo de alimento.

catando uma pulguinha

Para os macacos japoneses, aprender uns com os outros traz grandes vantagens. Os indivíduos reagem rapidamente a mudanças no seu ambiente, e o grupo todo beneficia-se quando um deles faz por acaso uma descoberta - o que não acontece entre criaturas cujo comportamento é determinado somente pelos genes.
As mães ensinam os filhotes a lidar com o alimento.

Onde é visto 

O Macaco Japonês pode ser visto do lado do recinto do Babuíno perto da saída do zoológico
em frente ao recinto das araras 

Mandril



O Mandril (Mandrillus sphinx) é um primata da família dos Cercopithecidae 
(Macacos do velho mundo), parentes 
próximos dos babuínos e ainda mais próximos do dril. 
Tanto o mandril quanto o Dril eram antes classificados como babuínos do gênero Papio, mas pesquisas 
recentes determinaram que eles deveriam constituir um gênero a parte, o mandrillus.

O mandril é reconhecido pela sua pelagem verde-oliva e a face e nádegas multicoloridas 
nos machos, coloração que se torna mais intensa à medida que chega a maturidade sexual, 
tornando-se ainda mais pronunciada nos momentos de excitação. Nas fêmeas a coloração é 
mais neutra. A coloração nas nádegas, crê-se, ajuda na visibilidade entre os membros da espécie 
dentro da floresta e ajuda o deslocamento em grupo.

Os machos podem chegar a 35 quilogramas. Eles podem crescer até medirem 
cerca de um metro e podem viver até 25 anos.

 As fêmeas alcançam a maturidade sexual com aproximadamente 3,5 anos

Onde pode ser visto

O Mandril pode ser visto no recinto dos grandes primatas em frente a mini fazenda

Babuino Sagrado



FILO:Chordata
CLASSE:Mammalia
ORDEM:Primatas
FAMÍLIA:Cerophitecidae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento:75 a 90 cm, mais 40 a 60 cm para a cauda.
Peso: até 20 quilos
Onívoro.

Não é trepador, dorme no chão.

  Um símio que se parece com um cão

  O babuíno sagrado era um habitante das florestas.Hoje, embora os babuino-sabrado prefira regiões montanhosas cobertas de rica vegetação, vive principalmente de desertos secos e rochosos do Sudeste do Sudão, da Somália e do  Oriente Médio.  Antigas esculturas em baixo-relevo lembram-nos que houve um tempo em que esses símios com cabeça de cão eram animais sagrados.  Os babuinos-sagrado chegaram ser treinados para colher frutas.
  No século passado, a destruição de colheitas despertou a cólera dos fazendeiros contra estes magníficos animais.
  Devido ao grande numero eles foram praticamente dizimados. A limpeza e retirada de parasitas entre os babiunos-sagrado, funcionam como um forte laço social e são usadas para formar alianças e obter maior hierarquia. Normalmente, os descendentes herdam a hierarquia.
  Os babuínos-sagrado alimentam-se de frutos, insetos, répteis, cereais e carne.
vive em bandos com vários indivíduos, sendo que há hieraquia entre os membros do grupo. O macho adulto do babuino-sagrado é maior que a fêmea e possui uma juba longa que recobre os ombros.  Os babuinos-sagrado vivem cerca de 37 anos de uma vida muito agitada.  Os machos são extremamente territoriais, defendendo seus haréns em brigas muitas vezes sangrentas.

  Hoje estão reduzidos a pouco bando,talvez menos de 50 macacos.  Comunicam-se por meios de sons que lembram latidos. O macho ostenta uma pesada crina que lhe cai dos ombros;  seu pelo cinzento é mais claro e mais espesso que o da fêmea.  Cada macho esta sempre rodeado por quatro ou cinco fêmeas. Os babuíno correm desajeitadamente, balançando os quadris. Seu maior inimigo é o leopardo.

Onde é encontrado

O Babuino Sagrado pode ser visto no recinto dos grandes primatas em frente a mini fazenda 

Mico leão de cara dourada


Ordem: Primates

Família: Callitrechidae

Nome popular: Mico-leão-de-cara-dourada

Nome em inglês: Golden-headed lion tamarin

Nome científico: Leontopithecus chrysomelas

Distribuição geográfica: Floresta tropical no sudeste da Bahia

Habitat: Floresta Atlântica

Hábitos alimentares: Frugívoro e insetívoro

Reprodução: Gestação de 125 a 132 dias

Período de vida: Aproximadamente 15 anos

O mico-leão de cara dourada subsiste apenas na região do município de Una, no sul baiano. Só uma área muito pequena deste é protegida. Seu maior perigo é a intensa destruição florestal. Sua população, embora a maior de todos os micos do gênero, encontra-se seriamente ameaçada.

Os micos-leões são parte de um gênero (Leontophitecus) com quatro espécies, conhecidas popularmente pela sua coloração: mico-leão de cara preta, mico-leão de cara dourada, mico-leão preto e mico-leão dourado.

Todos os micos leões possuem cerca de trinta centímetros de comprimento, com a mesma medida de cauda. Pesam por volta de 500 g, e normalmente nascem duas crias após uma gestação de cerca de 120 a 140 dias. Alimentam-se de frutos, insetos, alguns fungos, pequenos vertebrados e ovos, além de certos exudatos de árvores (seivas e âmbares) e flores abundantes em néctar, que são características de florestas já bem formadas. Há até quem tente levar cipós, bromélias e outras plantas que só aparecem na floresta depois de muito tempo de uma região para outra!

Vivem por volta de quinze anos, e a maturidade sexual varia entre machos e fêmeas: 24 meses para eles, 18 para elas. Podem formar grupos que variam de 3 a 12 indivíduos, e normalmente as fêmeas são expulsas do grupo para formação de novos pólos familiares. Cada grupo costuma ter um território, mas com a pressão da destruição ambiental, acabam competindo fortemente com outros grupos nos limites de territórios menores.
O arranjo mais comum de grupo envolve uma fêmea reprodutora, um macho “dominante” (com a função de reprodutor e “vigia” do grupo. Em caso de morte deste, outro macho do grupo assume seu papel junto à fêmea reprodutora), um ou dois machos jovens e até três filhotes (normalmente nascem dois, a cada sete ou nove meses).

Filhotes são cuidados por todo o grupo e isto “ensina” os membros jovens a manterem suas próprias famílias posteriormente, após 3 ou 4 anos (dispersão do grupo). Os pais normalmente mantém contato mais íntimo com filhotes do mesmo sexo.
O desenvolvimento dos papéis sociais depende muito do contato com os outros micos, sendo que indivíduos com contato excessivo com o homem em cativeiro podem mesmo tornar-se incapazes de reconhecer os sinais características de sua espécie sobre a reprodução ou o perigo.

Onde é encontrado

O Mico Leão de Cara dourada pode ser visto na área dos Saguis perto do recinto do porco caititu

Macaco da Noite 



Órdem: Primates
Família: Aotidae
Nome Científico: Aotus trivirgatus
Nome Vulgar: Macaco-da-Noite
Nome Inglês: Douroucouli, Night Monkey, Owl Monkey
Nome Espanhol: Mono De Noche, Mono Nocturno

Status IUCN: Despreocupante

E a única espécie de primata com hábito noturno do mundo. Apesar da visão adaptada ao escuro, são capazes de diferenciar cores, seus olhos são extremamente grandes e são dotados de mácula lútea e fóvea, uma depressão que concentra grande quantidade de bastonetes e aumenta a acuidade visual e não refletem a luz, mesmo se colocar o foco de uma lanterna sobre eles.
A face é branca com uma faixa preta em cima e nas laterais da cabeça. É acinzentado nas pernas , no dorso e parte posterior da cabeça. A  cor alaranjada predomina do ventre ate o pescoço e a cauda e castanho-avermelhada da base ate o terço final que se torna preta.
São animais pequenos, medem de 25 a 35 cm e chegam a pesar 1 kg. Comunicam-se por vocalizações, incluindo um som semelhante ao da coruja. O território e demarcado com uma série de grunhidos ressonantes produzidos na laringe e por marcação com o urina e excreções glandulares.
São arborícolas por excelência, dormindo durante o dia escondidos entre os ramos e dentro de ocos. Saem destes locais somente depois do anoitecer para suas atividades habituais. O certo é que não se sabe a razão de só o macaco-da-noite ser um símio noturno. É óbvio que se trata de uma questão de adaptação e de preservação da espécie, uma salvaguarda natural para evitar a competição com animais talvez mais bem-dotados do que ele. De noite, não existe o excesso de competição com as aves e outros primatas diurnos equivalentes, mesmo porque as aves noturnas raramente são frugívoras.
A exclusividade de ser o único símio noturno faz com que o macaco-da-noite possa se banquetear. São onívoros, porém parte da alimentação se faz por folhas, frutos e invertebrados.
A gestação dura 130 dias, produzindo apenas um filhote por ano que e carregado pelo macho, indo à fêmea somente para mamar. A maturidade sexual ocorre aos dois anos e a longevidade é de 12 anos. Formam grupos monogâmicos de indivíduos da mesma família (pais e filhotes). Sua área de uso é de seis hectares aproximadamente e seu percurso não ultrapassa 400m.

Ocorre no Amazonas e Pará. Entre os rios Tapajós/Juruena e Javari.

O Macaco da Noite fica num recinto em frente ao viveirão de pássaros e  só pode ser visto durante o passeio noturno do zoológico que acontece nos meses de julho e agosto,pode se ver ele também durante o dia mais é muito raro 

Macaco Prego do Peito Amarelo



Pode viver cerca de 40 anos e raramente é encontrado acima de 1.500 metros de altitude. É mais lento que os outros macacos e portanto mais suscetível à caça.

 Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família: Cebidae

Nome científico: Cebus apella xanthosternos

Nome vulgar: Macaco-pergo-do-peito-amarelo

Categoria: Ameaçada

Características: Habita as florestas tropicais. Cabeça amarelo clara e dorso, ante-braço e pernas negras. A cauda é levemente preênsil. A gestação dura cerca de seis meses e nasce um único filhote. Sua alimentação baseia-se em frutas, vegetais, insetos, pássaros jovens e ovos. Pode viver cerca de 40 anos e raramente é encontrado acima de 1.500 metros de altitude. É mais lento que os outros macacos e portanto mais suscetível à caça. Possui hábitos diurnos, preferindo os topos das árvores e raramente descem ao chão, exceto para obter algum tipo de alimento. O jovem filhote é assistido pelos pais por vários meses. Quando um filhote se perde de sua mãe ou por algum motivo se separa dela, outros do grupo se responsabilizam por seu cuidado.

Peso: Varia de 1 a 4 quilos

Comprimento: Cerca de 45cm

Ocorrência Geográfica: Sudeste da Bahia e um pequeno trecho ao norte de Minas Gerais. Habita a Mata Atlântica

Categoria/Critério: Espécie ameaçada de acordo com a lista oficial do IBAMA. Apêndice II da CITES. É uma espécie ameaçada de extinção devido a destruição do seu principal habitat, a Mata Atlântica.

Onde é encontrado 

O Macaco Prego do Peito Amarelo pode ser visto na área dos pequenos primatas

Macaco Prego



O macaco-prego (Cebus apella) é um mamífero onívoro, primata da família Cebidae. Existem 12 espécies conhecidas do gênero Cebus. Como a maioria dos primatas, o macaco-prego é inteligente e muito ativo. Atingem no máximo 60 cm de comprimento e 3,5 kg.

Essa espécie é encontrada na América do Sul, principalmente nas florestas tropicais. Muito ágeis, os macacos-prego vivem no topo das árvores, onde passam a maior parte do tempo. Normalmente só descem ao chão para beber água ou para “atacar” plantações nos arredores da floresta.
Vivem em bandos compostos por até 30 indivíduos, com maioria de fêmeas e com um macho dominante, que se comunicam através de assobios, gritos e chiados, entre outros tipos de sons e se reconhecem pelo cheiro. São muito colaborativos entre si.

Os macacos-prego têm hábitos diurnos e uma alimentação variada, composta principalmente por frutas, sementes, ovos, pequenos vertebrados, aranhas e uma grande variedade de insetos. Muito hábil e muito perspicaz, o macaco-prego utiliza pedras para quebrar frutas de casca dura (como cocos e nozes), e usa galhos ou para coçar as costas, ou para alcançar aquilo que não alcança com as mãos.

A reprodução pode ocorrer em qualquer época do ano, sendo que são as fêmeas que atraem os machos por meio de gestos e ruídos. A gestação tem duração de 6 meses, sendo que a fêmea da à luz a apenas um filhote, com peso aproximado de 260 g. O desmame ocorre após 8 meses, e aproximadamente ao completar 1 ano, o filhote se torna independente. A fêmea atinge a maturidade sexual aos 4 anos, enquanto os machos somente aos 8 anos.

Devido à destruição de seu habitat natural, assim como ao tráfico desse animal, o macaco-prego é considerado um animal ameaçado de extinção. Os macacos pregos são vendidos geralmente para a criação em cativeiro, principalmente por ser ensinado com grande facilidade. Apesar de se adaptarem muito bem ao cativeiro, por serem extremamente ativos, com freqüência criam problemas a seus donos.

Em alguns lugares o macaco-prego é conhecido como capuchin, em referência a semelhança das cores na cabeça do macaco com o capuz dos monges capuchinos.

O macaco-prego pode chegar aos 40 anos de vida.

onde é encontrado

O macaco prego pode ser visto na área dos pequenos primatas

Oragotango

O orangotango é o maior dos animais que vivem em árvores. É um antropoide de pelo avermelhado, aparentado dos gorilas, dos chimpanzés e dos bonobos. Todos esses animais são chamados de grandes antropoides por causa de seu tamanho e de sua inteligência. Os orangotangos e outros grandes antropoides pertencem a um grupo maior de mamíferos chamados primatas. Também são primatas outros antropoides, os macacos e os seres humanos.

Os orangotangos são os únicos grandes antropoides da Ásia. Eles só podem ser encontrados em algumas florestas nas ilhas de Bornéu e Sumatra, na Indonésia. No passado, eles viviam no sudeste da Ásia, mas hoje não são tão comuns porque foram caçados e seu habitat foi destruído. Os orangotangos são uma espécie ameaçada, em risco de extinção.

O corpo dos orangotangos é curto e robusto, coberto com pelagem avermelhada ou alaranjada. Eles têm braços e pernas longos e fortes. Os machos adultos medem cerca de 1,4 metro de altura e podem pesar até 130 quilos.

Os orangotangos comem, entre outras coisas, frutas, folhas, cascas de árvores e insetos. Ao contrário de quase todos os outros antropoides e macacos, eles tendem a viver sós. Usam as mãos e os pés para escalar as árvores e andar nos galhos delas. Às vezes, os machos adultos têm de andar no solo para percorrer longas distâncias porque galhos mais finos não conseguem suportar seu peso.

Onde é encontrado

Duas Oragotango fêmeas podem ser vistas do lado do recinto do chipanzé paulinho e da jaguatirica

Sagui Bigodeiro


Nome vulgar: SAGUI BIGODEIRObigodeiro

Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família: Callithricidae

Nome científico: Saguinus imperator

Nome inglês: Spix’s moustached ta

Distribuição: Brasil (Amazonas)

Habitat: Florestas tropicais

Hábito: Diurno

Comportamento: Grupo de até 6 indivíduos

Longevidade: 15 anos

Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses

Época reprodutiva: Durante todo o ano

Gestação: 4 a 5 meses

Desmame: Aos 2 meses

Nº de filhotes: 02

Peso adulto: 225 a 900 g

Alimentação na natureza: Frutas, vegetais, insetos e ovos

Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos

Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat

Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.

Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constróem ninhos.

Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos. Em geral, os machos encarregam-se do transporte dos filhos pequenos, que se agarram aos pêlos do dorso e às vezes da barriga.

onde é encontrado

O sagui bigodeiro pode ser visto na área dos saguis 

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