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Arara Canindé



A arara-canindé, também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas.

Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais



       Orangotango de Sumatra

 


O orangotango (cujo nome vem de duas palavras da língua malaia cujo juntas significam "pessoa da floresta")[1] é um género de exclusivamente três espécies asiáticas de Grandes primatas. Nativo da Indonésia e da Malásia, os orangotangos são encontrados somente nas florestas tropicais do Bornéu e da Sumatra. Classificado no género Pongo, orangotangos foram considerados uma espécie única. No entanto, desde 1996, eles foram divididos em duas espécies: o orangotango-de-bornéu e orangotando de pretenses (P. pygmaeus, com 3 subespécies) e o orangotango-de-petrences (P. abelii). Em novembro de 2017, foi identificada uma terceira espécie de orangotangos, o orangotango-de-tapanuli

Os orangotangos são os primatas mais arborícolas e passam a maior parte do seu tempo nas árvores. O seu pelo é tipicamente marrom-avermelhado, ao contrário do pelo dos Gorilas e dos Chimpanzés. Machos e fêmeas diferem em tamanho e aparência. Têm entre 1,10 e 1,40 m de altura e pesa entre 35 e 100 kg, embora os machos adultos geralmente pesam 200 kg,o que o faz a terceira maior espécie de primata do mundo, superado apenas pelo gorila e pelo homem, com quem partilha cerca de 97% dos genes. Os orangotangos são animais territorialistas, para demarcar território o macho dá um grito estrondoso que avisa os outros orangotangos para não entrarem em seu território. São as espécies mais solitárias dos grandes primatas, com laços sociáveis que só ocorrem principalmente entre as mães e seus filhos independentes, que ficam juntos durante primeiros dois anos. Por consequência os machos adultos só procuram as fêmeas uma vez por ano, na época da seca e acasalam frontalmente.Uma característica sexual notável é o crescimento de "abas" nas laterais da fronte e no pescoço dos machos maduros, o que lhes dá um aspecto bastante peculiar.


   Elefante Asiático 



O elefante-asiático (Elephas maximus) é a única espécie viva do gênero Elephas. Ocorre no sudeste asiático da Índia e Nepal, até o oeste e leste de Bornéu. Três subespécies são reconhecidas atualmente. Os elefantes asiáticos são os maiores animais terrestres vivos da Ásia.

Desde 1986, o elefante asiático é classificado como, Em perigo pela UICN, uma vez que as populações diminuíram pelo menos 50% nas últimas três gerações, eles vivem aproximadamente 60-75 anos. O elefante asiático é ameaçado principalmente pela caça, destruição e fragmentação de seu habitat. Em 2003, a população selvagem foi estimada entre 41 410 e 52 345 indivíduos. Os elefantes cativos fêmeas são conhecidas por ultrapassarem os 60 anos de idade quando mantidas em ambientes semi-naturais, como campos e florestas. Nos zoológicos, os elefantes asiáticos geralmente morrem bastante novos; populações cativas estão em declínio devido a uma baixa taxa de natalidade e alta taxa de mortalidade.

O gênero Elephas se originou na África Subsaariana durante o Plioceno e se espalhou por toda a África antes de migrar para o sul da Ásia. Os primeiros indícios da domesticação de elefantes asiáticos são gravuras que datam do terceiro milênio antes de Cristo.


Os elefantes-asiáticos machos atingem em média 2,75 m de altura no ombro e um peso médio de 4 toneladas, as fêmeas por outro lado têm em média 2,40 m de altura e um peso médio de 2,7 toneladas. O comprimento do corpo e da cabeça, incluindo a tromba, é de 5,5-6,5 m, com a cauda de 1,20-1,50 m de comprimento. O maior elefante asiático já registrado pesava 7 toneladas, tinha 3,43 m de altura no ombro e 8,06 m de comprimento. Há relatos porém de animais muito maiores de até 3,7 m de altura.

Possui orelhas pequenas e defesas um tanto leves. A espécie é desde há muito utilizada pelo homem como animal de guerra, em trabalhos florestais e como meio de transporte. Apesar disso, o elefante-indiano nunca foi domesticado uma vez que todos os animais em cativeiro nascem em liberdade.

As principais diferenças entre este e o elefante-africano são: o tamanho menor, costas mais arqueadas, orelhas menores, 4 unhas nas patas traseiras em vez de 3, 19 pares de costelas em vez de 21, 34 vértebras caudais, ausência de presas de marfim nas fêmeas.

Lobo Guará


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Chrysocyon
Smith, 1839
Espécie: C. brachyurus


O lobo-guará (nome científico: Chrysocyon brachyurus) é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul e único integrante do gênero Chrysocyon. Provavelmente, a espécie vivente mais próxima é o cachorro-vinagre (Speothos venaticus). Ocorre em savanas e áreas abertas no centro do Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, sendo um animal típico do Cerrado. Foi extinto em parte de sua ocorrência ao sul, mas ainda deve ocorrer no Uruguai. No dia 29 de Julho de 2020 o lobo-guará foi escolhido para simbolizar a cédula de duzentos reais.

É o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir entre 20 e 30 kg de peso e até 90 cm na altura da cernelha. Suas pernas longas e finas e a densa pelagem avermelhada lhe conferem uma aparência inconfundível. O lobo-guará é adaptado aos ambientes abertos das savanas sul-americanas, sendo um animal crepuscular e onívoro, com importante papel na dispersão de sementes de frutos do cerrado, principalmente a lobeira (Solanum lycocarpum). Solitário, os territórios são divididos entre um casal, que se encontra no período do estro da fêmea. Esses territórios são bastante amplos, podendo ter uma área de até 123 km². A comunicação se dá principalmente através de marcação de cheiro, mas também ocorrem vocalizações semelhantes a latidos. A gestação dura até 65 dias, com os recém-nascidos de cor preta pesando entre 340 e 430 g.

Apesar de não ser considerado em perigo de extinção pela IUCN, todos os países em que ele ocorre o classificam em algum grau de ameaça, apesar de não se saber a real situação das populações. Estima-se que existam cerca de 23 mil animais na natureza, sendo um animal popular em todos os zoológicos. Está ameaçado principalmente por causa da destruição do cerrado para ampliação da agricultura, atropelamentos, caça e doenças advindas dos cães domésticos. No entanto, é adaptável e tolerante às alterações provocadas pelo ser humano. O lobo-guará ocorre atualmente em áreas de Mata Atlântica já desmatadas, onde não ocorria originalmente.

Algumas comunidades carregam superstições sobre o lobo-guará e podem até nutrir certa aversão ao animal. Mas em geral o lobo-guará provoca simpatia em humanos e por isso é usado como espécie bandeira na conservação do Cerrado.


Seriema



Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo Chordata
Classe: Aves
Ordem: Cariamiformes
Superfamília: Cariamoidea
Família: Cariamidae
Bonaparte, 1853

As seriemas são aves médias a grandes, medindo em média 75–90 cm (para Cariama cristata) e 70–85 cm (para Chunga burmeisteri) de comprimento.A plumagem é macia e solta, em tons de cinza com uma leve tonalidade amarela. Suas pernas e pescoços são longos, enquanto suas asas são curtas e arredondadas, refletindo seu estilo de vida. Elas estão entre as maiores aves terrestres endêmicas dos Neotrópicos (atrás apenas das emas).

O bico é curto, profundo e levemente curvado, avermelhado em Cariama. Apenas a seriema C. cristata possui uma crista na testa.

Habitat e Distribuição

No Brasil, a seriema-de-perna-vermelha (Cariama cristata) é encontrada principalmente nas regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Também ocorre em países da América do Sul como como Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Seriemas vivem em habitats abertos na América do Sul, de florestas abertas a cerrados e pastagens. Os habitats típicos são a Caatinga, Cerrado e Chaco. No Chaco paraguaio, as duas espécies são parcialmente simpátricas, mas Chunga burmeisteri tipicamente habita áreas florestais mais secas.A espécie Chunga burmeisteri é aparentemente restrita a altitudes mais baixas que Cariama cristata, podendo favorecer temperaturas mais altas.


Leão


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. leo

O leão(nome científico: Panthera leo) é uma espécie de mamífero carnívoro do gênero Panthera e da família Felidae. A espécie é atualmente encontrada na África subsaariana e na Ásia, com uma única população remanescente em perigo, no Parque Nacional da Floresta de Gir, Gujarat, Índia. Foi extinto na África do Norte e no Sudoeste Asiático em tempos históricos, e até o Pleistoceno Superior, há cerca de 10 000 anos, era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos, sendo encontrado na maior parte da África, em muito da Eurásia, da Europa Ocidental à Índia, e na América, do Yukon ao México. É uma dos quatro grandes felinos, com alguns machos excedendo 250 quilogramas em peso, sendo o segundo maior felino recente depois do tigre.




Macaco Aranha da Cara Branca



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Platyrrhini
Família: Atelidae
Subfamília: Atelinae
Género: Ateles
Espécie: A. marginatus

O macaco-aranha-de-cara-branca é uma espécie de primata do Novo Mundo do gênero Ateles e endêmico do Brasil. Ocorre entre o rio Tapajós e seu tributário, o rio Teles Pires e o rio Xingu, ao sul do rio Amazonas.[2], ocorrendo nos estados do Pará e Mato Grosso. É o menos conhecido dos macacos-aranha.


Hipopótamo


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família:Hippopotamidae

Os hipopótamos estão entre os maiores animais terrestres não extintos; apenas os elefantes e os rinocerontes podem pesar mais. O peso médio para um macho adulto varia entre 1,5 a 1,8 tonelada. As fêmeas são menores, com peso que varia entre 1,3 e 1,5 tonelada. Os machos mais velhos podem ficar ainda maiores, podendo chegar, pelo menos, às 3,2 toneladas, havendo alguns casos registados de mais de 3,6 toneladas. O hipopótamo mais pesado de que se tem registro pesava aproximadamente 4,5 toneladas

Estes animais vivem geralmente próximo de rios, onde passam grande parte do seu tempo imersos, pois eles tem uma pele sensível a luz solar. Os hipopótamos são herbívoros e alimentam-se durante a noite da vegetação existente nas margens dos rios que habitam, mas há alguns indícios de canibalismo de machos adultos com filhotes.

Os hipopótamos são preguiçosos em terra, mas ainda assim podem atingir velocidades em torno de 50 km/h. Na água, são rápidos e mostram diversas adaptações em sua existência, na maior parte aquática, inclusive orelhas e narinas que podem se fechar e uma secreção da pele que funciona como protetor solar, antisséptico e antibacteriano. A pele dos hipopótamos é muito sensível a queimaduras solares e, como proteção, segrega uma substância de cor vermelha que de longe pode ser confundida com sangue.


Suçuarana



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Subfamília: Felinae
Género: Puma
Espécie: P. concolor


A onça-parda (português brasileiro) ou puma (português europeu) (nome científico: Puma concolor), também conhecida no Brasil por suçuarana e leão-baio, é um mamífero carnívoro da família Felidae e gênero Puma, nativo da América. Foi originalmente classificada no gênero Felis, mas estudos genéticos demonstram que a espécie evoluiu em uma linhagem próxima à chita (Acinonyx jubatus) e ao gato-mourisco (Puma yagouaroundi). É o mamífero terrestre com a maior distribuição geográfica no ocidente, ocorrendo desde a Columbia Britânica, no Canadá, até o extremo sul do Chile, habitando desde florestas densas, até áreas desérticas, com clima tropical ou subártico, exceto a tundra. É capaz de sobreviver em áreas extremamente alteradas pelo homem, como pastagens e cultivos agrícolas.

É o maior membro da subfamília Felinae, medindo até 155 cm de comprimento, sem a cauda, e pesando até 72 kg, com porte semelhante ao do leopardo (Panthera pardus), sendo o segundo maior felídeo das Américas. Possui coloração variando do cinzento ao marrom-avermelhado, com a ponta da cauda de cor preta, áreas laterais do focinho e ventre de cor brancas. Os filhotes nascem com manchas escuras na pelagem, que geralmente persistem até 14 semanas de idade. Possui as mais longas patas traseiras dentre os felinos. Vivem em média, entre 7,5 e 9 anos de idade.

A onça-parda possui a maior distribuição geográfica entre os mamíferos terrestres do Ocidente. Historicamente, a espécie era encontrada desde a Columbia Britânica até o extremo sul do Chile, ocorrendo por quase todo o continente ao longo dessa distribuição, com exceção do Caribe e de algumas regiões desérticas do Chile.Recentemente, foi confirmada sua presença no território do Yukon, no Canadá.[17] Apesar da presença da espécie na região ter sido suspeita desde 1944, somente em 2000 um espécime foi avistado e capturado no sudoeste de Yukon, e não é sabido se trata de uma população com baixíssima densidade ou de indivíduos de passagem.


Guará 



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes
Família: Threskiornithidae
Subfamília: Threskiornithinae
Género: Eudocimus
Espécie: E. ruber

O guará (Eudocimus ruber) é uma ave pelecaniforme da família Threskiornithidae.[ Também é conhecida como íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro e guará-pitanga. É uma ave típica do litoral atlântico da América do Sul, reproduzindo-se sobretudo em regiões de mangue.

O guará é uma ave do litoral da América do Sul. Está presente desde Trinidad e Tobago (onde é a ave nacional), na Colômbia, na Venezuela, nas Guianas e em grande parte do litoral do Brasil: ocorre em abundância no litoral do Amapá, nos estados do Piauí e Maranhão (por exemplo no Delta do Parnaíba), no Espírito Santo, em São Paulo (por exemplo nos municípios de Peruíbe, Cananéia, Iguape e Cubatão) e no Paraná, chegando até o litoral norte de Santa Catarina, na região de Joinville e na ilha de São Francisco do Sul.Cidades como Guarapari (ES), Guaratuba (PR), Guaraqueçaba (PR) e Guaramirim (SC) devem seus nomes ao desta ave.



Ararajuba


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Guaruba
Espécie: G. guarouba

A guaruba (Guaruba guarouba ou Aratinga guarouba), também chamada de ararajuba, é uma ave psitaciforme endêmica do norte do Brasil, ameaçada de extinção. As aves chegam a medir até 35 centímetros de comprimento, possuindo uma plumagem amarelo-ouro com rêmiges verdes.Seus hábitos e ciclos de vida em estado selvagem ainda são pouco conhecidos, mas já foi obtida com sucesso sua reprodução em cativeiro. A população total não deve passar dos três mil indivíduos, e está em declínio, ameaçada pela destruição das florestas onde vive, e pela caça ilegal. Sua área de ocorrência diminuiu em 40% em relação à original.



Urso de Óculos






Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Género: Tremarctos
Gervais, 1855
Espécie: T. ornatus

O urso de óculos é o único urso nativo da América do sul e é tecnicamente o maior carnívoro terrestre desta parte do continente, embora apenas 5% de sua dieta seja constituída de carne. O maior carnívoro sul americano de fato é a onça pintada. Entre os animais terrestres nativos da América do sul, somente a anta de baird e a anta brasileira são maiores que esta espécie. O urso de óculos é um urso de tamanho médio. Em geral, seu pêlo é de cor negra, mas pode variar de marrom escuro a uma tonalidade avermelhada. A espécie normalmente possui marcações de bege ou branca em sua face e no tórax, embora nem todos os ursos de óculos possuam óculos, o padrão e a extensão das marcas pálidas são únicas para cada individuo e os ursos podem ser facilmente distinguidos por isso. Os machos são cerca de um terço maiores que as fêmeas nas dimensões e podem ser até duas vezes mais pesados. Os indivíduos do sexo masculino podem pesar de 100 a 200 kg, enquanto que as fêmeas pesam de 35 a 82 kg. 



Tucano de Bico Preto


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Piciformes
Família: Ramphastidae
Género: Ramphastos
Espécie: R. vitellinus

Seu habitat são as florestas tropicais e pode ser encontrado em toda faixa litorânea que vai do Pará a Santa Catarina, no Brasil. Sua cor geral é preta, com a garganta e peito de cor amarelo gema de ovo e distingue-se dos demais tucanos, por possuir bico negro, mas na base apresenta uma zona amarela pálida. Pode medir cerca de 46 cm, tendo 12 cm de bico. Seus dedos são providos de unhas longas e curvas, as asas são curtas e a língua é comprida e fina.

A fêmea pode colocar 2 a 4 ovos e a incubação dura cerca de 18 dias. A fêmea incuba os ovos sozinha, sendo alimentada pelo macho durante o período. O tucano-de-bico-preto faz ninhos em cavidades nas árvores, a cerca de 5 metros acima do chão. Alimenta-se de frutos, insetos (inclusive cupins, no cupinzeiro e em revoada), aranhas e ovos e filhotes de outras aves.

Apesar do grande tamanho, seu bico é extremamente leve. Seu voo não é longo e é feito em linha sinuosa. Gosta de banhar-se na folhagem molhada pela chuva. Para dormir, eleva a cauda, com ela cobrindo a cabeça, a qual é mantida virada para as costas, mantendo o bico oculto. Vive em bandos de quatro a dez indivíduos. É, frequentemente, vítima de sua própria curiosidade, sendo facilmente atraído com assobios pelos traficantes de animais.

A preservação desta espécie é do maior interesse, pois estão entre os mais peculiares elementos da avifauna do Brasil.

O tucano-de-bico-preto é considerado, pelo Clube de Observadores de Aves do Estado do Rio de Janeiro, a ave-símbolo do estado


Tucano de Bico Verde



O tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) é uma espécie de tucano nativa do Brasil, Bolívia, Argentina e Paraguai. Tais aves medem cerca de 48 centímetros de comprimento, possuindo, como o próprio nome popular indica, bico de cor verde, garganta e peito amarelos e barriga vermelha. Também podem ser conhecidos pelo nome de tucano-de-peito-vermelho. O tucano-de-bico-verde é encontrado nas regiões sul e sudeste do Brasil, bem como no Extremo Sul da Bahia e no sul do estado de Goiás (embora seja bem difícil de ser avistado nessas regiões). É bastante comum em regiões de serra, onde é avistado em pequenos bandos. São perseguidos pelos caçadores por sua carne. Vive em áreas florestadas, desde o litoral até as zonas montanhosas, incluindo as florestas de planalto. Se alimenta de frutos, artrópodes e pequenos vertebrados, sendo que, com frequência, alimenta-se de filhotes e ovos em ninhos de outras aves. Bota de 2 a 5 ovos, incubados durante 19 dias


Murucutu de Barriga Amarela



   Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Aves
Ordem:Strigiformes
Família:Strigidae
Género:Pulsatrix
Espécie:P. koeniswaldiana




murucututu-de-barriga-amarela (Pulsatriz koeniswaldiana) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae.

Endêmica no sudoeste do Brasil e áreas adjacentes do Paraguai e Argentina, em zonas de floresta atlântica e mata aberta.

Possui um disco facial castanho, sobrancelhas ocre e branco ao redor do bico. Dorso castanho escuro e cauda com faixas transversais brancas. Tem um colar largo da mesma cor e o ventre é de cor ocre clara (dando origem ao seu nome comum).


No momento o local que esta a Murucututu de Barriga Amarela esta fechado.




 Coruja Orelhuda




A coruja-orelhuda (Asio clamator) é uma coruja de hábitos noturnos da família dos estrigídeos,[1] com ampla distribuição na América Central e do Sul, com exceção das áreas florestais da Amazônia. Tais aves chegam a medir até 37 cm de comprimento, penacho da cabeça longo e proeminente e disco facial branco margeado de negro. Também são conhecidas pelos nomes de coruja-gato. Às vezes é confundida com o mocho orelhudo, que possui algumas características idênticas, mas ele é maior e mais pesado.

A coruja-orelhuda é uma espécie relativamente grande atingindo de 30 cm a 37 cm de comprimento, envergadura de 22,8 a 29,4 cm pesando entre 320-546g. Ocorre da Venezuela a Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e em todo o Brasil com exceção da floresta amazônica. Vive em bosques, borda de matas, áreas abertas com árvores, podendo ser encontrada também em áreas urbanas bastante arborizadas. É uma coruja estritamente noturna tornando-se ativa já no por-do-sol. Durante o dia fica camuflada nas arvores. Também é visto freqüentemente em arames à margem de estrada, postes etc. Tem as asas curtas e uma cauda longa, seus olhos são relativamente grandes, escuros e marrons, quase imóveis resultando num campo visual bem limitado sendo compensada pela capacidade que possuem de girar a cabeça a mais de 270º Além da poderosa visão, assim como nas outras corujas, essa espécie possui um disco facial branco fortemente definido bem destacado que desempenha importante papel de refletor sonoro, que amplia o volume do som facilitando a localização da presa.

Esta coruja tem "orelhas" bem destacadas, que na verdade são penachos bem desenvolvidos localizados acima de suas orelhas, possuindo tarsos poderosos para seu tamanho. Emite vocalizações bastante variadas, geralmente sequência prolongada de "áut-áut-áut".

No momento a área que ela esta ficando esta desativada pra visita 

No momento o local que a coruja orelhuda esta nao esta aberto pra visita 

                                                     Ema



Reino:Animalia
Sub-reino:Metazoa
Filo:Chordata
Classe:Ave
Ordem:Rheiformes
Família:Rheidae
Género:Rhea
Espécie:R. americana






A Ema (Rhea americana), também conhecida como nandu, nhandu, guaripé e xuri,[2] é uma ave da família Rheidae nativa da América do Sul. Apesar de possuir grandes asas, é uma ave não voadora e usa suas asas para equilibrar-se e mudar de direção enquanto corre. Os indivíduos masculinos são os responsáveis pela incubação e o cuidado com os filhotes. A ema é considerada a maior ave brasileira.

Quando ocorreram as Invasões holandesas no Brasil, no brasão holandês do Rio Grande do Norte (1639) figurava uma ema.[3][4] Cerca de 70 emas vivem nos jardins do Palácio do Alvorada. Segundo o Ibama, essas emas eram mantidas sem o registro necessário para sua criação, porém foram incluídas sob guarda provisória da Presidência da República em 2002.


Arara Vermelha


 


A arara-vermelha mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. Cada postura é composta por ovos de cinco centímetros, incubados por 29 dias.
O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira



Jacaré de Papo Amarelo



                                         Características




  
Mede em média cerca de 2 metros mas já foram registrados indivíduos excepcionalmente grandes com 3,5 metros.Animais adultos tendem a ser de cor verde-oliva, enquanto os filhotes são mais amarronzados com costas listradas de preto e pontos escuros na cabeça e lateral da mandíbula inferior.Animais velhos são quase negros.A espécie é característica pelo seu focinho curto e largo que tem quase o mesmo comprimento que a largura à altura dos olhos.Machos geralmente possuem maior tamanho corporal e largura craniana. Caracterizam-se por possuírem uma mordida forte, podendo partir o casco de tartarugas ou tatus com extrema facilidade.

O jacaré-de-papo-amarelo (nome científico: Caiman latirostris) é um réptil crocodiliano da família Alligatoridae e gênero Caiman. É amplamente distribuído pelo sudeste da América do Sul, ocorrendo em qualquer ecossistema associado à água nas bacias dos rios Paraná, Paraguai, Uruguai e São Francisco, sendo comum desde o extremo leste do Brasil até o Uruguai. Também ocorre em ecossistemas costeiros, como mangues. É um animal carnívoro que vive aproximadamente cinquenta anos. São conhecidos por este nome pois, durante a fase do acasalamento, estes animais costumam ficar com a área do papo amarelada. Possuem o focinho mais largo de todos os crocodilianos. O nome científico latirostris (nariz largo) vem do latim lati (largo ou amplo) e rostris (nariz ou focinho).



                                            

                                                                      
Iguana


A Iguana é um gênero de réptil da família Iguanidae. As espécies deste gênero ocorrem em regiões tropicais da América Central, América do Sul e Caribe.

As iguanas têm hábitos arborícolas, isto é, vivem em árvores, podendo atingir até 180 cm de comprimento. Quando jovens, os iguanas possuem uma coloração verde intensa, já quando maiores, apresentam, ao longo do corpo, listras escuras. A cauda de uma iguana possui dois terços do comprimento total do corpo. Iguanas podem ser criados em terrário tropical úmido, por habitar florestas tropicais.

ALIMENTAÇÃO

Iguanas são totalmente herbívoros, geralmente se alimentam de folhas, flores e frutos das árvores em que habitam. Em cativeiro deve-se tomar cuidado especial com a alimentação desse animal, considerando-se que é impossível replicar a dieta desta na natureza. Uma boa dieta deve ter vegetais verdes, com folhas, o que inclui, beterraba, couve, alfafa, salsa, entre outras, deve-se evitar verduras como alface, que, principalmente em excesso, fazem mal às iguanas.

PAVÃO



O pavão é famoso por sua grande cauda de penas coloridas em forma de leque. Essa linda ave azul e verde é criada em cativeiro há milhares de anos. A fêmea do pavão é a pavoa.

Os pavões pertencem à família dos faisões, a dos fasianídeos. Há três espécies, ou tipos, de pavão: o pavão-azul (ou indiano), o pavão-verde (ou javanês) e o pavão-do-congo. Os únicos pavões que possuem cauda de penas coloridas são os machos das espécies azul e verde.

Os pavões geralmente vivem em florestas de planície. À noite, eles dormem em árvores. O pavão-azul é originário do sul da Ásia, ao passo que o verde vem do sudoeste do continente asiático. O pavão-do-congo é encontrado na África central.

Nas espécies azul e verde, o corpo do macho mede de 90 a 130 centímetros. Sua cauda é composta por penas de cor verde-metálica de cerca de 1,5 metro de comprimento. Cada pena da cauda possui um ponto brilhante que se assemelha a um olho. Um tufo de penas coroa a cabeça do macho. A fêmea de ambas as espécies é verde e marrom e quase tão grande quanto o macho.

Os machos azuis e verdes gostam de se exibir para atrair as fêmeas, erguendo a cauda e abrindo-a como um leque. Depois, andam pomposamente e sacodem a cauda, fazendo as penas brilhar e farfalhar.

O corpo do pavão-do-congo é azul e verde. Sua cauda é pequena e arredondada. A pavoa é verde e avermelhada

Cabra



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Género: Capra
Espécie: C. aegagrus
Subespécie: C. a. hircus

A cabra (ou bode, no masculino) (nome científico: Capra aegagrus hircus) é uma espécie domesticada herbívora de capríneo (Caprinae) pertencente ao gênero Capra, tipicamente mantida como gado. Foi domesticada a partir da cabra-selvagem (Capra aegagrus) do sudoeste da Ásia e da Europa Oriental e é uma subespécie.[2] É um membro da família animal dos bovídeos (Bovidae) e da tribo Caprini, o que significa que está intimamente relacionado com a ovelha. Existem mais de 300 raças distintas de cabra.[3] É uma das mais antigas espécies de animais domesticados, de acordo com evidências arqueológicas de que sua primeira domesticação ocorreu no Irã em 10 mil anos atrás.[4] As cabras têm sido usadas para leite, carne, pelo e pele em grande parte do mundo.[5] Em 2011, havia mais de 924 milhões de cabras globalmente, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.[6] Consta na Lista de espécies invasoras no Brasil[7], bem como na lista das 100 das espécies exóticas invasoras mais daninhas do mundo da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), onde está na décima sétima posição.[8]



CERVICAPRA


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Antilopinae
Género: Antilope
Pallas, 1766
Espécie: A. cervicapra

O antílope-negro, (Antilope cervicapra), também conhecido como cervicapra, ou antílope-indiano, é um antílope encontrado principalmente na Índia, mas também ocorre no leste do Paquistão, Nepal e Bangladesh. Foi introduzido na Argentina e nos Estados Unidos da América (Texas). Os machos possuem uma cor marrom escuro e barriga branca, já as fêmeas são amareladas com a barriga branca.

Subespécies
Duas subespécies são reconhecidas por Grubb (2005):

Antilope cervicapra cervicapra (Linnaeus, 1758) Cervicapra-do-sul
Antilope cervicapra rajputanae (Zukowsky, 1927) Cervicapra-do-norte


CAPIVARA


Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Subordem: Hystricomorpha
Infraordem: Hystricognathi
Parvordem: Caviomorpha
Superfamília: Cavioidea
Família: Caviidae
Subfamília: Hydrochoerinae
Gênero: Hydrochoerus
Espécie: H. hydrochaeris


A capivara ou capincho (nome científico: Hydrochoerus hydrochaeris) é uma espécie de mamífero roedor da família Caviidae e subfamília Hydrochoerinae. Alguns autores consideram que deva ser classificada em uma família própria. Está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul ao leste dos Andes em habitats associados a rios, lagos e pântanos, do nível do mar até 1 300 m de altitude. Extremamente adaptável, pode ocorrer em ambientes altamente alterados pelo ser humano.

É o maior roedor do mundo, pesando até 91 kg e medindo até 1,2 m de comprimento e 60 cm de altura. A pelagem é densa, de cor avermelhada a marrom escuro. É possível distinguir os machos por conta da presença de uma glândula proeminente no focinho apesar de o dimorfismo sexual não ser aparente. Existe uma série de adaptações no sistema digestório à herbivoria, principalmente no ceco. Alcança a maturidade sexual com cerca de 1,5 ano de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a quatro filhotes por vez, pesando até 1,5 kg e já nascem com pelos e dentição permanente. Em cativeiro, pode viver até 12 anos de idade.

JACUTINGA


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Cracidae
Género: Aburria
Espécie: A. jacutinga

A jacutinga (Aburria jacutinga), também chamada jacuapeti, jacupará e peru-do-mato, é uma ave da família dos cracídeos que habita as florestas virgens das regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.[1] Mede cerca de 75 cm, alimenta-se de frutos e bagas; sendo, até as décadas de 1950 e 1960, relativamente comum nesse habitat. É uma espécie arborícola.[1]

O desmatamento e a caça predatória reduziram drasticamente as suas populações, sendo, atualmente, uma espécie em via de extinção. Diversos programas de reprodução em cativeiro têm sido bem-sucedidos, com a reintrodução sistemática dessas aves na natureza. Essa ave efetua migrações altitudinais, acompanhando a frutificação de diversas árvores da floresta, principalmente as dos palmiteiros; sendo que a exploração predatória dessa palmeira, cujos frutos são um dos principais alimentos da jacutinga, também tem contribuído para a sua decadência populacional.

Etimologia
"Jacutinga" se origina da junção dos termos tupis ya'ku (jacu) e tinga (branco),[2] significando, portanto, "jacu branco", numa referência às penas brancas no topo da sua cabeça e nas suas asas. "Jacuapeti" se origina da junção dos termos tupis ya'ku (jacu), a'pé (superfície) e tim (branco), significando, portanto, "jacu da superfície branca".[3] "Peru-do-mato" é uma referência ao peru.

No momento a jacutinga não esta na área de visita

Flamingo Chileno


O flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis) é uma ave da ordem Phoenicopteriformes, família Phoenicopteridae.

Hábitos

Phoenicopterus chilensis.
É animal de hábitos migratórios, que podem voar aproximadamente 500 km por dia em busca de alimento e locais para nidificação. Vivem em grandes colônias que variam de 3 000 a 6 000 pares. Assim, reproduzem-se em grupos, botando apenas um ovo que nasce em média após 29 dias. Entre três a seis anos atingem a maturidade sexual e podem viver longos períodos tanto em vida livre (33 anos) como em cativeiro (44 anos).

Dieta

Os flamingos são aves filtradoras que vivem próximos à água de onde provém sua dieta, composta principalmente de vegetação e invertebrados aquáticos. Em grande parte desses invertebrados está presente uma substância chamada caroteno que confere ao animal a coloração rosada. Na falta dessa substância as penas tornam-se esbranquiçadas. Em cativeiro, busca-se criar uma dieta adaptada e que forneça todos os nutrientes necessários, já que a alimentação natural é de difícil obtenção. Costuma-se, ainda, acrescentar um corante alimentício em pó chamado colorau, proveniente de semente de urucum, para que os flamingos de cativeiro mantenham suas cores naturais.

Casuar



O casuar (Casuarius spp.) é uma ave do grupo das aves ratitas de grande porte, nativas do nordeste da Austrália, Nova Guiné e ilhas circundantes. São aves curiosas que costumam imitar movimentos de humanos depois de observá-los atentamente, embora não sejam muito amigáveis ou domesticáveis. As três espécies de casuar existentes pertencem à família Casuariidae e são juntamente com o avestruz, a ema, o avestruz-somali e o emu as maiores aves existentes na atualidade.

Habitat e características
O habitat preferencial do casuar são zonas de floresta tropical, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores. O casuar é uma figura importante na mitologia das populações nativas da Oceania e representa geralmente uma figura maternal.

A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e tem função desconhecida. O grupo não tem dimorfismo sexual significativo, sendo as fêmeas apenas um pouco maiores e mais coloridas. Uma característica distintiva é a presença de uma garra em forma de punhal presente no dedo interno. Como nos outros Strutioniformes, o casuar tem as asas atrofiadas e três dedos em cada pata.

O casuar é uma ave ágil, que pode correr a cerca de 50 km/h e saltar 1,5 m sem qualquer balanço. São animais normalmente pacatos e tímidos, que no entanto podem ser extremamente agressivos e perigosos para o homem para proteger o ninho ou as suas crias.

Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece, apenas, até pôr entre três e cinco ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território. Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.

O casuar é uma ave importante para o homem há centenas de anos como fonte de proteína através da carne e dos ovos. Algumas tribos da Nova Guiné têm o hábito de assaltar os ninhos e criar os juvenis até à idade adulta, quando são vendidos ou mortos para consumo local. No entanto o casuar nunca foi completamente domesticado. As penas coloridas são também uma fonte de interesse e o motivo pelo qual no passado os colonos europeus caçaram abundantemente este animal. Atualmente as três espécies de casuar estão ameaçadas pela destruição de habitat e encontram-se protegidas por lei.

Letalidade no ataque com as garras

Estrutura óssea das garras de um casuar australiano
É uma das aves mais perigosas para o homem, pois sua patada tem o mesmo efeito do ataque com um pequeno punhal, podendo até decepar um membro. Em abril de 2019, na Flórida, um casuar atacou um homem de 75 anos que acabou por falecer em consequência dos ferimentos causados pelo ataque do animal, mantido em sua residência.[1]

Cervo Sambar


Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Mammalia
Ordem:Artiodactyla
Família:Cervidae
Género:Rusa
Espécie:R. unicolor
O sambar é um cervídeo alto e com um grande par de chifres, sendo o maior da Índia e do Sudoeste Asiático, no entanto, raramente é avistado. Apesar de grande, o sambar move-se silenciosamente pela floresta, ao menor sinal de perigo foge, mas se for apanhado, pode mesmo combater um cão que o esteja a atacar com coices rápidos. O sambar é um forte nadador, atravessa com facilidade os rios enquanto se desloca na floresta em busca de alimento. As suas hastes caem anualmente e novos chifres maiores crescem antes do cio seguinte, têm ouvidos altamente sensíveis que rodam independentemente para identificar sons fracos, o seu pelo é curto e torna-se espesso na estação mais fria, nos machos o pelo pode formar uma crina densa em volta do pescoço e nos quartos dianteiros, a sua cauda é castanha escura por cima e branca por baixo e é usada para afugentar moscas das patas traseiras, apresenta umas pernas longas e delgadas que permitem andar agilmente na floresta ou correr rapidamente caso for necessário.

Búfalo Asíatico



Búfalo (Bubalus bubalis) ou búfalo-d'água (water buffalo) é um búfalo originário da Ásia e atualmente distribuído por todo o mundo, devido à domesticação.

Tais búfalos chegam a pesar até 1 200 quilos e podem ter de 2,4 a 3 metros de comprimento. Foram domesticados há mais de 5 000 anos fornecendo leite, carne e couro. Seu leite é mais rico em gordura e proteína do que o leite de gado. A carne de búfalo é frequentemente vendida como carne bovina em certas regiões devido ao sua aparência e sabor muito parecidos, no entanto a carne de búfalo possui 40% menos colesterol, 12 vezes menos gordura, 55% menos calorias, 11% mais proteínas e 10% mais minerais do que a bovina, sendo que o consumo de carne de búfalo parece estar associado a vários efeitos benéficos no perfil de risco cardiovascular.[1]

Quando o dia fica muito quente os búfalos-asiáticos tomam banho de lama, para se refrescar e afastar insetos.

Não são animais territorialistas, vivem em rebanhos de fêmeas com filhotes, lideradas pela fêmea mais velha, a matriarca.

Passam grande parte do dia debaixo de água, seus cascos são bastante palmados, e isso lhes permite caminhar em locais de muita lama. Esses pântanos lhes proporcionam uma quantidade muito grande de plantas aquáticas como alimento, porém, preferem pastar.

É um animal nativo do sudeste da Ásia, porém tem sido fortemente domesticado no Norte de África e no Oriente Médio, bem como a Austrália, Brasil e América Central. Os búfalos fortemente selvagens são encontrados na Índia, Nepal, Tailândia, Butão, Filipinas, Indonésia, Austrália, Camboja, Laos e Myanmar.


Urubu Rei


Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Cathartiformes
Família: Cathartidae
 Lafresnaye, 1839
Espécie: S. papa
Nome Científico
Sarcoramphus papa
(Linnaeus, 1758)
Nome em Inglês
King Vulture

Urubu-rei
O urubu-rei (Sarcoramphus papa) é uma ave cathartiforme da família Cathartidae.
Habitante de zonas tropicais a semitropicais, desde o México até a Argentina, e em todo o Brasil, onde, pela sua característica saprófaga, sua caça é proibida, por ser considerado uma ave importante na limpeza do meio ambiente. Quando muitos animais são exterminados por doença, o urubu ajuda a controlar a epidemia comendo os animais mortos e agonizantes. Também é conhecido como corvo-branco, urubu-real, urubu-branco, urubutinga, urubu-rubixá, urubu-preto-e-branco e iriburubixá.

Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) sarx = carne; e rhamphos = bico; “bico com carne”, devido à presença de apêndices ou crestas carnosas no mesmo; e do (latim) papa = Papa, maior, maioral, uma referência ao papel hierárquico que o povo lhe atribui, de ser o primeiro a abordar uma carcaça, o que parece se dever ao poder de seu bico, capaz de romper couros mais resistentes, abrindo caminho para as outras espécies se servirem depois. Papa dos abutres com carúncula no bico.

Características
Possui uma envergadura que varia de 170 a 198 cm e peso que oscila de 3 a 5 kg, medindo cerca de 85 cm de comprimento. Tem cabeça e pescoço nus, pintados de vermelho, amarelo e alaranjado, a parte superior do corpo amarelo-clara, esbranquiçada, asas e cauda pretas, o lado inferior branco, com plumagem branca e negra

Cisne Negro




O cisne-negro ou cisne-preto[1] (Cygnus atratus) 
é uma ave aquática australiana, pertencente à família Anatidae, 
a mesma família dos patos, gansos, e demais cisnes.[2] É a ave oficial 
do estado da Austrália Ocidental. Podem-se encontrar em todos os estados da Austrália. 
Na Europa, foi introduzida acidentalmente e tem populações auto-suficientes 
na Grã-Bretanha, Islândia, Polónia e Países Baixos.[2] O animal adulto pode pesar até 9 kg. 
Ao contrário de muitas outras aves aquáticas, os cisnes negros não têm hábitos migratórios. 
Passam a sua vida no local onde nasceram.

Hábitos
Nidificam em grandes aterros que constroem, no meio de lagos pouco 
profundos. Os ninhos são utilizados de ano para ano, reparando-se e reconstruindo-se quando necessário. O ninho está tanto 
ao cuidado do macho quanto ao cuidado da fêmea. Quando as crias já estão aptas para nadar, com a sua plumagem definitiva, é comum ver 
famílias inteiras em busca de alimento nos lagos.

Cultura
O cisne-negro tem influências culturais e simbólicas nas sociedades.

O cisne-negro é um dos personagens do balé O Lago dos Cisnes, 
que inspirou o filme de 2010 Cisne Negro.

Inspirou o livro de não-ficcção The Black Swan e a teoria do cisne preto, 
sobre como lidamos com eventos inesperados.

O filósofo da ciência Karl Popper, ao explicar sua teoria da falseabilidade, 
utiliza a descoberta do cisne-negro como refutação da teoria falseável de que "todos os cisnes são brancos". 
Assim, essa teoria se torna falsa, e deve ser descartada do ponto de vista científico.

Mutum do Sudeste


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Galliformes
Família: Cracidae
Género: Crax
Espécie: C. blumenbachii

O mutum-do-sudeste ou mutum-de-bico-vermelho(nome científico: Crax blumenbachii) é uma espécie de ave galiforme da família dos cracídeos (Cracidae).É uma ave de grande porte, habitando estritamente as florestas do sudeste do Brasil. Ameaçada de extinção, sua população está diminuindo devido à caça e ao desmatamento.[6]

Etimologia
O vernáculo mutum deriva do tupi mï'tũ no sentido de 'ave galiforme'. Seu primeiro registro ocorreu em 1584, como mutũ. Depois reapareceu como motum em 1587, motu em 1594, mutus em 1618 e finalmente mutum em 1631.[7]

Descrição
A espécie possui 82–92 centímetros (32–36 in) de comprimento.[8] Pesa cerca de 3,5 quilos e, na natureza, vive em média 10 anos.[2] O macho tem a parte superior totalmente preta com uma grande crista preta e a parte inferior da barriga branca. O macho pode ser distinguido do mutum-fava (Crax globulosa) por ser menos preto-azulado e do mutumporanga (Crax alector) por ser menos preto-arroxeado.A fêmea não tem barbatanas e tem partes superiores pretas, uma crista com barras pretas e brancas, asas marrom-avermelhadas com barras e manchas pretas, com as partes inferiores sendo marrom-avermelhadas ou ocre.

Comportamento

É uma ave que vive principalmente no solo.Diante de sua dificuldade de voar e por preferir o solo, foi comparada com a galinha.Alimenta-se de sementes, frutos, gomos e pequenos invertebrados. Os machos podem ser ouvidos emitindo seus altos booms em setembro e outubro. As fêmeas põem uma ninhada de um a quatro ovos e os filhotes emplumam no final do ano.

Abrangência e conservação

O mutum-do-sudeste é endêmico da Mata Atlântica brasileira, sendo encontrada em apenas poucos locais da Bahia e do Espírito Santo. Sua população está diminuindo devido à perda de habitat e à caça. A floresta virgem em que vive foi amplamente convertida em terras agrícolas e plantações.Em 2020, foi estimado que existiam apenas 250 indivíduos adultos na natureza.O mutum-do-sudeste é mantido também em reservas, mas mesmo nestes locais é caçado e capturado para fins comerciais.Também é vulnerável a ataques de animais domésticos.Possivelmente já foi extirpada de Minas Gerais.No entanto, tanto em Minas Gerais como no Rio de Janeiro, está sendo reintroduzida por meio da criação em cativeiros.

Apesar dessas iniciativas, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) a classificou como espécie em perigo em sua Lista Vermelha.Em 2005, foi classificado como criticamente em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;em 2010, como criticamente em perigo na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais;em 2014, como criticamente em perigo na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014; em 2017, como criticamente em perigo na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia;e em 2018, como criticamente no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)e como possivelmente extinto na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Rio de Janeiro.[15] Também é registrado no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES).


Ouriço Cacheiro


Os ouriços Cacheiros são facilmente reconhecíveis 
pelos seus espinhos, que revestem todo o corpo exceto o focinho e ventre. O ouriço-cacheiro tem cerca de seis mil espinhos aguçados de 2 a 3 centímetros, que cobrem o dorso 
e os flancos do seu corpo. 
Os espinhos são pêlos modificados cuja mobilidade 
é controlada pelos músculos. Os espinhos são eriçados, de cor castanha matizada 
com tons mais ou menos escuros, porém o pêlo da barriga é creme ou esbranquiçado.

Quando se sente ameaçado, o ouriço-terrestre enrola-se sobre si próprio, 
ocultando as partes expostas do seu corpo, como o ventre, os membros e a cabeça, 
transformando-se numa “bola com picos”, bastante difícil de penetrar. 
A cabeça distingue-se facilmente do resto do corpo, os olhos são grandes, 
as orelhas são relativamente pequenas e pontiagudas e possui uma cauda rudimentar.


Não existe dimorfismo sexual, isto é, não existem características 
evidentes que diferenciem machos e fêmeas. No entanto, a principal diferença 
é que os machos possuem testículos intra-abdominais e o pénis bastante desenvolvido, 
enquanto a fêmea possui uma vagina perto do ânus e têm cinco pares de mamilos ou 
têtas: um par na zona peitoral, dois pares na zona abdominal e dois pares na zona 
inguinal.O comprimento do corpo varia entre 20 e 35 centímetros e a cauda 
entre 10 e 20 centímetros. Os animais adultos pesam em média 700 gramas, podendo
 este valor variar entre 400 e 1200 gramas. Um animal que não possua, pelo menos, 
entre 500 e as 600 gramas terá dificuldade em sobreviver ao período de hibernação.
Geneticamente são seres diplóides (2n) com 48 cromossomas.A longevidade média é 
de 3 anos mas podem viver até aos 16 anos



































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